QUESTÃO 4:
O STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu no dia 6 de maio do ano passado,
em decisão unânime, a equiparação da união homossexual à heterossexual. Dos onze
ministros dez participaram da votação. A união entre casais homoafetivos, portanto, passa a
ser entendido como uma entidade familiar. Em Lagoa da Prata o primeiro casamento gay foi
celebrado no dia 1° de julho do mesmo ano.
O assunto dividiu opiniões: lideranças religiosas como Silas Malafaia e a CNBB
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, uma instituição da Igreja Católica) se opuseram à
decisão. Entre os argumentos questionam a depreciação dos valores da família.
Os militantes de movimentos LGBTTTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais, Transgêneros e Simpatizantes) comemoraram a conquista de tal direito.
Enquanto cidadão, qual seu posicionamento político sobre o polêmico assunto?
(Considere para sua resposta: igualdade de direitos e valores da família)
RESPOSTA 4:
Homossexualidade, também chamada de homossexualismo (do grego
antigoὁμός (homos), igual + latim sexus =
sexo), refere-se ao atributo, característica ou qualidade de
um ser, humano ou
não, que sente atração física, estética e/ou emocional
por outro ser do mesmo sexo biológico ou género social. Enquanto orientação sexual, a homossexualidade se refere a
"um padrão duradouro de experiências sexuais, afetivas e românticas
principalmente entre pessoas do mesmo sexo"; o termo também se refere a
indivíduo com senso de identidade pessoal e social com base nessas atrações,
manifestando comportamentos e aderindo a uma comunidade de pessoas que
compartilham da mesma orientação sexual."
A homossexualidade é uma das quatro principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade,
a heterossexualidade e a assexualidade,
sendo também catalogada em cerca de cinco mil
espécies animais (sendo bem estudada e devidamente comprovada em no
mínimo 200 delas), incluindo minorias significativas em seres tão diversos
quanto mamíferos, aves e platelmintos, (sendo a bissexualidade, e não a
heterossexualidade, o traço dominante em um número adicional, incluindo-se
mamíferos com neuroprocessamento e socialibidade complexos, como bonobos e
várias espécies de golfinho). A prevalência da homossexualidade entre os humanos é
difícil de determinar com precisão; na sociedade
ocidental moderna, os principais estudos indicam uma prevalência de 2%
a 13% de indivíduos homossexuais na população, enquanto outros estudos
sugerem que aproximadamente 22% da população apresente algum grau de tendência
homossexual.
Ao longo da história da humanidade, os aspectos
individuais da homossexualidade foram admirados,
tolerados ou condenados, de acordo com as normas sexuais vigentes nas
diversas culturas e épocas em que ocorreram. Quando admirados, esses aspectos
eram entendidos como uma maneira de melhorar a sociedade; quando
condenados, eram considerados um pecado ou
algum tipo de doença, sendo, em alguns casos, proibidos por lei. Desde meados do
século XX a homossexualidade tem sido gradualmente desclassificada como doença
e descriminalizada em quase todos os países desenvolvidos e na maioria do mundo
ocidental. Entretanto, o estatuto jurídico das relações homossexuais ainda varia muito de país para
país. Enquanto em alguns países o casamento entre pessoas do mesmo
sexo é legalizado, em outros, certos comportamentos homossexuais são crimes com
penalidades severas, incluindo a pena de
morte.
As principais organizações mundiais de saúde, incluindo
muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma
doença, distúrbio ou perversão.
Desde 1973 a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria.
Em 1975 a Associação Americana de Psicologia adotou
o mesmo procedimento, deixando de considerar a homossexualidade uma doença. No Brasil, em 1984, a Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP) posicionou-se contra a discriminação e considerou a
homossexualidade como algo não prejudicial à sociedade. Em 1985, a ABP foi
seguida pelo Conselho Federal de Psicologia,
que deixou de considerar a homossexualidade um desvio sexual e, em 1999,
estabeleceu regras para a atuação dos psicólogos em relação às questões de orientação sexual, declarando que "a homossexualidade
não constitui doença, nem distúrbio e
nem perversão"
e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que
proponham tratamento e/ou cura da homossexualidade. No dia 17 de maio de
1990, a Assembleia-geral da Organização Mundial de Saúde (sigla
OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação Internacional de
Doenças (sigla CID). Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passou a
considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos
humanos.
Devemos investir muito na educação no Brasil, para que aspessoas entendam as opções sexuais. Ao meu ver, todas as pessoas devem serrespeitadas, independente de sua opção sexual, raça, condição financeira,religião, política ou qualquer outra coisa. Não deve haver a descriminação edeve haver políticas públicas para que todos os gêneros tenham qualidade devida. Na minha formação religiosa, o homem foi feito para a mulher, e a mulherfeita para o homem.
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