Entrevista concedida a Alex Bessas (O Papel) - Questão 6
QUESTÃO 6:
Sabe-se que para uma administração eficiente é preciso uma boa equipe de governo.
Essa, no entanto, é uma equipe que não é decidida na urna: muitas vezes cabe ao executivo
saber quem contratar.
Em Lagoa da Prata muito se viu debater sobre o quanto os esforços para evitar
o nepotismo poderia excluir bons profissionais de cargos públicos. Por outro lado há o
questionamento ético quanto a contratação de familiares e amigos próximos.
Faça uma análise sobre essa dicotomia: capacidade técnica da equipe de governo vs
nepotismo.
RESPOSTA 6:
Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.
Originalmente a palavra
aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus
parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho - (em latim: cardinalis nepos; em italiano:cardinale nipote), mas
atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a
parentes no funcionalismo público.
Distingue-se do favoritismo simples,
que não implica relações familiares com o favorecido.
Nepotismo ocorre quando, por
exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele
que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da
promoção. Alguns biólogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de
seleção familiar. Parentes
próximos possuem genes compartilhados e protegê-los seria uma forma de garantir
que os genes do próprio indivíduo tenham uma oportunidade a mais de sobreviver.
Um grande nepotista foi Napoleão Bonaparte. Em 1809,
3 de seus irmãos eram reis de países ocupados por seu exército.
No Brasil, a Carta de Caminha é lembrada como o primeiro caso de tentativa de nepotismo
documentada no Brasil, embora esta constatação tenha sido refutada. De
acordo com a interpretação original, ao final da carta Caminha teria pedido ao
rei um emprego ao seu genro.
Devido a isto, a palavra pistolão, muito empregada no
Brasil para referenciar um parente ou conhecido que obteve ganhos devido a
nepotismo ou favoritismo, teve origem na palavra epístola (carta), devido à carta de apresentação supostamente feita pelo escrivão Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel I.
Nepotismo é um crime que deveria ser condenadoimediatamente. Inclusive, nós iremos apresentar os secretários antes, para quea população conheça a equipe que estará trabalhando. É necessário valorizar osprofissionais já contratados e concursados na prefeitura. O importante étrabalhar uma equipe de governo de capacidade técnica, para inclusivedesenvolver projetos de desenvolvimento para viabilizar verbas junto ao governofederal e estadual, e viabilizar também parcerias com fundações, empresas einiciativas privadas.
Entrevista concedida a Alex Bessas (O Papel) - Questão 5
QUESTÃO 5:
Em 17 de maio as Univsersidades Federais começaram o processo de paralisação.
Servidores da rede pública de educação superior estão em greve a quase 90 dias e as
negociações ainda não acabaram. No dia 6 de agosto foi a vez da Polícia Federal anunciar
uma paralisação. As recentes manifestações dos dois setores demonstram o caráter cuidadoso
com que se deve tratar o funcionalismo público.
O Governo Federal até tentou descontar do salário dos grevistas os dias parados, mas
uma liminar judicial deu 48 horas para que o dinheiro fosse devolvido aos servidores. As
paralisações reacendem debates como o direito à greve e as obrigações do Estado em
relação, por exemplo, a oferecer educação a nível superior.
Ainda sem saber quando e qual será o fim, gostaria que discorresse sobre suas
impressões enquanto cidadão no que diz respeito a esses movimentos trabalhistas.
(Considere para sua resposta: direitos do trabalhador e funcionalismo público)
RESPOSTA 5:
Em 17 de maio as Univsersidades Federais começaram o processo de paralisação.
Servidores da rede pública de educação superior estão em greve a quase 90 dias e as
negociações ainda não acabaram. No dia 6 de agosto foi a vez da Polícia Federal anunciar
uma paralisação. As recentes manifestações dos dois setores demonstram o caráter cuidadoso
com que se deve tratar o funcionalismo público.
O Governo Federal até tentou descontar do salário dos grevistas os dias parados, mas
uma liminar judicial deu 48 horas para que o dinheiro fosse devolvido aos servidores. As
paralisações reacendem debates como o direito à greve e as obrigações do Estado em
relação, por exemplo, a oferecer educação a nível superior.
Ainda sem saber quando e qual será o fim, gostaria que discorresse sobre suas
impressões enquanto cidadão no que diz respeito a esses movimentos trabalhistas.
(Considere para sua resposta: direitos do trabalhador e funcionalismo público)
RESPOSTA 5:
Greve é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de
obter benefícios, como aumentam de salário,
melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. Por
extensão, pode referir-se à cessação colectiva e voluntária de quaisquer
actividades, remuneradas ou não, para protestar contra algo (de conformidade
com a "Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)".
A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido,
proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora
lugar de embarque e desembarque de navios e depois,
local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições
de trabalho. O termo grève significa, originalmente,
"terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do
rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o
surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII.
Originalmente, as greves não eram
regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho
ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários
retornavam ao trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temor ao desemprego, ou o
empresário atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem
evitar maiores prejuízos devidos àociosidade.
As greves no Brasil tiveram
seu início ainda no século XIX. No
começo do século XX, aGreve Geral de 1917 foi um marco importante na história do movimento operário brasileiro.
Com aindustrialização promovida durante a presidência de Getúlio Vargas aumentou o número de trabalhadores e as pressões por melhoras nas
condições de vida e trabalho. Contudo, nessa época, os assuntos eram tratados a
nível dos "Chefes Sindicalistas"(muitos desses chamados de
"capachos", pois costumavam trair a causa trabalhista, através da corrupção, muito
comum no Brasil nessa
época), com o crescimento do número de sindicalistas honestos e o desaparecimento
natural dos que costumavam aceitar a corrupção, e o
aumento das reivindicações que se tornavam difíceis de controlar, pelos empresários de então, foi quando por pressão popular junto ao Estadode Direito, em que
as cortes consideravam-nas legais ou ilegais com base na possibilidade
econômica do reajuste ou aumento salarial do Estado, eram e foram proibidas as reivindicações
que extrapolavam a capacidade econômica das empresas, pois
feriam ao Estado de Direito, à
"máquina produtora e arrecadadora do Estado(à Nação, como um todo)", no período
militar, os chamados Anos de chumbo, nos anos
de 1964 - Quatro
Planos Qünqüenais de Desenvolvimento - PNDs, Planos Nacionais de
Desenvolvimento. No entanto, houve paralisações neste período, como as famosas
greves de Contagem (MG) e Osasco (SP), em 1968, e as greves do ABC, no final
da década de 1970, que
atrapalharam em muito o desenvolvimento do Brasil, dando-se muitas vezes, pela força dos
sindicatos mais fortes reajustes que o sistema como um todo não pode absorver,
causando o que se chamou mais tarde de "Estagflação", mais tarde após
o período da abertura política iniciada em 1985, junto com as medidas econômicas, muitas
delas sem fundamento, nos chamados "Planos Econômicos", período em
que o Brasil teve
aproximadamente 7 (sete) moedas diferentes; se considerarmos os meios
intermediários de crédito(que não deixa de ser moeda), utilizados formalmente e
intermediariamente, com uma série de tabelas ou "tablitas(como eram
conhecidas)", de ajuste. A greve deve ser democrática, ser legal, aprovada
pelos meios institucionais vigentes, estabelecidos, na época na Constituição de 1946, que
estabelecia o chamado Estado de Direito vigente, junto com os chamados Atos
Institucionais(AIs).
A greve é um dispositivo
democrático assegurado pelo artigo 9º da Constituição federal Brasileira de 1988.
"Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei."
Outras leis regulamentam a greve
em setores de extrema importância social como, saúde, educação, segurança
pública, entre outros.
No meu ver, todo mundo deveria ganhar um salário digno, oque deveria elevar seu salário é sua produtividade. As greves, além de trazergraves consequências, trazem também um prejuízo para toda a população. Devehaver para qualificar e melhorar os estabelecimentos as quais estão sendofeitas as reivindicações.Nada mais justo do que reivindicar, porém lembrar que não deve afetar osegmento da sociedade.
Entrevista concedida a Alex Bessas (O Papel) - Questão 4
QUESTÃO 4:
O STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu no dia 6 de maio do ano passado,
em decisão unânime, a equiparação da união homossexual à heterossexual. Dos onze
ministros dez participaram da votação. A união entre casais homoafetivos, portanto, passa a
ser entendido como uma entidade familiar. Em Lagoa da Prata o primeiro casamento gay foi
celebrado no dia 1° de julho do mesmo ano.
O assunto dividiu opiniões: lideranças religiosas como Silas Malafaia e a CNBB
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, uma instituição da Igreja Católica) se opuseram à
decisão. Entre os argumentos questionam a depreciação dos valores da família.
Os militantes de movimentos LGBTTTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais, Transgêneros e Simpatizantes) comemoraram a conquista de tal direito.
Enquanto cidadão, qual seu posicionamento político sobre o polêmico assunto?
(Considere para sua resposta: igualdade de direitos e valores da família)
RESPOSTA 4:
Homossexualidade, também chamada de homossexualismo (do grego
antigoὁμός (homos), igual + latim sexus =
sexo), refere-se ao atributo, característica ou qualidade de
um ser, humano ou
não, que sente atração física, estética e/ou emocional
por outro ser do mesmo sexo biológico ou género social. Enquanto orientação sexual, a homossexualidade se refere a
"um padrão duradouro de experiências sexuais, afetivas e românticas
principalmente entre pessoas do mesmo sexo"; o termo também se refere a
indivíduo com senso de identidade pessoal e social com base nessas atrações,
manifestando comportamentos e aderindo a uma comunidade de pessoas que
compartilham da mesma orientação sexual."
A homossexualidade é uma das quatro principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade,
a heterossexualidade e a assexualidade,
sendo também catalogada em cerca de cinco mil
espécies animais (sendo bem estudada e devidamente comprovada em no
mínimo 200 delas), incluindo minorias significativas em seres tão diversos
quanto mamíferos, aves e platelmintos, (sendo a bissexualidade, e não a
heterossexualidade, o traço dominante em um número adicional, incluindo-se
mamíferos com neuroprocessamento e socialibidade complexos, como bonobos e
várias espécies de golfinho). A prevalência da homossexualidade entre os humanos é
difícil de determinar com precisão; na sociedade
ocidental moderna, os principais estudos indicam uma prevalência de 2%
a 13% de indivíduos homossexuais na população, enquanto outros estudos
sugerem que aproximadamente 22% da população apresente algum grau de tendência
homossexual.
Ao longo da história da humanidade, os aspectos
individuais da homossexualidade foram admirados,
tolerados ou condenados, de acordo com as normas sexuais vigentes nas
diversas culturas e épocas em que ocorreram. Quando admirados, esses aspectos
eram entendidos como uma maneira de melhorar a sociedade; quando
condenados, eram considerados um pecado ou
algum tipo de doença, sendo, em alguns casos, proibidos por lei. Desde meados do
século XX a homossexualidade tem sido gradualmente desclassificada como doença
e descriminalizada em quase todos os países desenvolvidos e na maioria do mundo
ocidental. Entretanto, o estatuto jurídico das relações homossexuais ainda varia muito de país para
país. Enquanto em alguns países o casamento entre pessoas do mesmo
sexo é legalizado, em outros, certos comportamentos homossexuais são crimes com
penalidades severas, incluindo a pena de
morte.
As principais organizações mundiais de saúde, incluindo
muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma
doença, distúrbio ou perversão.
Desde 1973 a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria.
Em 1975 a Associação Americana de Psicologia adotou
o mesmo procedimento, deixando de considerar a homossexualidade uma doença. No Brasil, em 1984, a Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP) posicionou-se contra a discriminação e considerou a
homossexualidade como algo não prejudicial à sociedade. Em 1985, a ABP foi
seguida pelo Conselho Federal de Psicologia,
que deixou de considerar a homossexualidade um desvio sexual e, em 1999,
estabeleceu regras para a atuação dos psicólogos em relação às questões de orientação sexual, declarando que "a homossexualidade
não constitui doença, nem distúrbio e
nem perversão"
e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que
proponham tratamento e/ou cura da homossexualidade. No dia 17 de maio de
1990, a Assembleia-geral da Organização Mundial de Saúde (sigla
OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação Internacional de
Doenças (sigla CID). Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passou a
considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos
humanos.
Devemos investir muito na educação no Brasil, para que aspessoas entendam as opções sexuais. Ao meu ver, todas as pessoas devem serrespeitadas, independente de sua opção sexual, raça, condição financeira,religião, política ou qualquer outra coisa. Não deve haver a descriminação edeve haver políticas públicas para que todos os gêneros tenham qualidade devida. Na minha formação religiosa, o homem foi feito para a mulher, e a mulherfeita para o homem.
Entrevista concedida a Alex Bessas (O Papel) - Questão 3
QUESTÃO 3:
Desde 12 de abril deste ano o aborto de feto anéncefalo (sem cérebro) pode ser
realizado legalmente em clínicas de todo pais. A decisão tomada pelo Supremo foi votada por
dez ministros, sendo oito favoráveis à legalização.
Antes e depois da decisão lideranças religiosas promoveram passeatas e
manifestações defendendo que mesmo em gestação o feto deve ser considerado um ser vivo,
de maneira que o aborto se equipararia ao assassinato. Também questionaram os
desdobramentos da decisão: para eles a aprovação mostra a tendência de que o aborto de
maneira geral seja legalizado.
Outras marchas (idealizadas por grupos feministas, principalmente) sairam as ruas para
defender que este é um direito da mulher. Para eles obrigar a gestação por nove meses de um
feto que não teria chances de vida seria algo semelhante a tortura. Outra ponto discutido foi se
cabia ao Estado decidir se a mulher deve ou não gerar uma criança.
Como você se porta em relação ao polêmico tema?
(Considere para sua resposta: direitos da mulher e vida)
RESPOSTA 3:
A anencefalia é uma malformação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária.
Ao contrário do que o termo possa sugerir
a anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo, mas
situações em que se observam graus variados de danos encefálicos. A dificuldade
de uma definição exata do termo "baseia-se sobre o fato de que a
anencefalia não é uma má-formação do tipo 'tudo ou nada', ou seja, não está
ausente ou presente, mas trata-se de uma má-formação que passa, sem solução de
continuidade, de quadros menos graves a quadros de indubitável anencefalia. Uma
classificação rigorosa é, portanto quase que impossível".
Na prática, a palavra
"anencefalia" geralmente é utilizada para caracterizar uma
má-formação fetal do cérebro.
Nestes casos, o bebê pode apresentar algumas partes dotronco
cerebral funcionando,
garantindo algumas funções vitais do organismo.
Trata-se de patologia letal. Bebês com
anencefalia possuem expectativa de vida muito curta, embora não se possa
estabelecer com precisão o tempo de vida que terão fora do útero. A anomalia
pode ser diagnosticada, com certa precisão, a partir das 12 semanas de
gestação, através de um exame de ultra-sonografia,
quando já é possível a visualização do segmento cefálico fetal.
O risco de incidência aumenta 5% a
cada gravidez subsequente. Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade
de gerar filhos com este problema. Há, também, maior incidência de casos de
anencefalia em mães muito jovens ou nas de idade avançada. Uma das formas de
prevenção mais indicadas é a ingestão de ácido fólico antes e durante a gestação
Em meu pensamento, só Deus tem o direito de tirar avida. Em minha opinião, o que é necessário é uma política pública onde osgovernantes desenvolvam leis onde beneficiem as pessoas portadoras de algumadeficiência ou má formação para que a família seja assistida por qualquerdeficiência que todos nós estamos sujeitos a ter. Eu não gostaria de ter sidoabortado caso fosse um anéncefalo,porque acredito em Deus e ele sabe o que faz.
Entrevista concedida a Alex Bessas (O Papel) - Questão 2
QUESTÃO 2:
As cotas raciais são assunto que não se esgota. Desde sua criação o tema gera
polêmica em todas as esferas da sociedade. Neste ano o STF julgou a constitucionalidade da
lei das cotas: os Ministros as consideraram não apenas legais, mas necessárias.
A vertente que se opõem afirma que a lei não soma, mas divide. Também atribuem
papel preconceituoso e racista ao Estado, que passa a considerar a questão da etnia. Segundo
eles essa postura viria a ferir a Constituição.
Aqueles que são favoráveis a causa defendem que o negro foi historicamente
segregado e prejudicado, reduzindo suas chances de ascensão mesmo na atualidade. Eles
vêem na medida uma forma de equiparar as oportunidades.
Em suas reflexões sobre o assunto, acha a medida justa ou necessária?
(Considere para sua resposta: justiça social e educação)
RESPOSTA 2:
O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de carátere inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.
A crença da existência de raças
superiores e inferiores foram utilizadas muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio
de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo
de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus.
As cotas raciais são a reserva de vagas em instituições
públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnia, na maioria das vezes, negros e indígenas. Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, as cotas
raciais são consideradas, pelo conceito original, uma forma de ação afirmativa, algo para reverter o racismo histórico contra determinadas classes étnicas.
Apesar de muitos considerarem as cotas como um sistema de inclusão social, existem
controvérsias quanto às suas consequências e constitucionalidade em muitos
países. A validade de tais
reservas para estudantes negros no Brasil foi votada pelo Supremo Tribunal Federal em 2012. O STF decidiu por unanimidade que as cotas são constitucionais.
O Brasil é um país totalmente miscigenado,onde dificilmente pode-se rotular um indivíduo com uma só raça. Quanto as cotasraciais nas universidades brasileiras, estas deveriam ser transferidas parapessoas com formações em escolas públicas. As escolas particulares na formação inicial investem muito, em professores qualificados, enquanto nas escolasestaduais, o governo investe muito pouco na formação dos seus profissionais. Jánas universidades, as particulares investem muito pouco em seus profissionaisao contrário das universidades federais.
Entrevista concedida a Alex Bessas (O Papel) - Questão 1
QUESTÃO 1:
A legalização do porte e (principalmente) comércio da cannabis ativa (maconha) é
assunto tabu não só no Brasil. Muito se questiona se é apropriado manter tais proibições e
como tratar os dependentes químicos.
Algumas figuras políticas como Fernado Gabeira e Fernando Henrique Cardoso são
defensores de sua descriminalização. Entre os muitos argumentos esta o enfraquecimento do
crime organizado, mas nem neste aspecto há unanimidade: Bo Mathiasen, representante do
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, acredita que tal medida não é capaz de
reduzir a força do crime organizado.
Há também quem questione se o uso da droga seria tão nocivo: A Universidade de
Bristol (Reino Unido) por exemplo desenvolveu o “ranking mundial das drogas”, dividindo-as
pelos danos causados aos usuários e a sociedade, nele a cannabis (11°) ficou atrás do tabaco
(9°) e álcool (5°). Por outro lado tem quem diga que o consumo desta é apenas o ponta-pé
inicial para que se conheça produtos mais pesados.
Diante de tudo isso e de seu conhecimento sobre o assunto, você acredita que a droga
deve ser descriminalizada?
(Considere para sua resposta: criminalidade e saúde pública)
RESPOSTA 1:
A legalização do porte e (principalmente) comércio da cannabis ativa (maconha) é
assunto tabu não só no Brasil. Muito se questiona se é apropriado manter tais proibições e
como tratar os dependentes químicos.
Algumas figuras políticas como Fernado Gabeira e Fernando Henrique Cardoso são
defensores de sua descriminalização. Entre os muitos argumentos esta o enfraquecimento do
crime organizado, mas nem neste aspecto há unanimidade: Bo Mathiasen, representante do
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, acredita que tal medida não é capaz de
reduzir a força do crime organizado.
Há também quem questione se o uso da droga seria tão nocivo: A Universidade de
Bristol (Reino Unido) por exemplo desenvolveu o “ranking mundial das drogas”, dividindo-as
pelos danos causados aos usuários e a sociedade, nele a cannabis (11°) ficou atrás do tabaco
(9°) e álcool (5°). Por outro lado tem quem diga que o consumo desta é apenas o ponta-pé
inicial para que se conheça produtos mais pesados.
Diante de tudo isso e de seu conhecimento sobre o assunto, você acredita que a droga
deve ser descriminalizada?
(Considere para sua resposta: criminalidade e saúde pública)
RESPOSTA 1:
Droga (do francês drogue,
'ingrediente de tintura ou de substância química e farmacêutica', de origem
controversa; provavelmente derivado do neerlandês droge vate,
tonéis secos, de onde, por substantivação, droge passou a designar o conteúdo, o
'produto seco'; ou do árabe dúrawá, 'bala de trigo'), em seu sentido
original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias - desde o carvão vegetal à aspirina.
Em medicina, refere-se a qualquer
substância com o potencial de prevenir ou curar doenças ou aumentar o bem-estar
físico ou mental; em farmacologia, refere-se a qualquer
agente químico que altera os processos bioquímicos e fisiológicos de tecidos ou organismos.
Portanto, droga é uma substância que é, ou pode ser, incluída numa farmacopéia.
Contudo, em um contexto legal e no sentido
corrente (fixado depois de quase um século de repressão ao consumo de certas
drogas), o termo "droga" refere-se, geralmente, as substâncias
psicoativas e, em particular, às drogas ilícitas ou àquelas cujo uso é
regulado por lei, por provocarem alterações do estado de consciência do indivíduo,
levando-o eventualmente à dependência química(haxixe, ácido lisérgico, mescalina, álcool etc.). Certos fármacos de uso médico
controlado, tais como os opiáceos,
também podem ser tratados como drogas ilícitas, quando produzidos e
comercializados sem controle dos órgãos sanitários ou se consumidos sem
prescrição médica.
O termo “legalização” é,
muitas vezes, utilizado com abrangências diferentes. Para alguns, significa a
descriminalização da posse e do consumo de substâncias como a maconha, enquanto
a comercialização e a distribuição continuam sendo consideradas ilegais. Para
outros, significa uma ampla descriminalização das drogas, imaginando-se a
posse, a venda e a distribuição legais, mas sob leis reguladoras e
fiscalizadoras sobre o comércio e a distribuição. Para outros ainda, poderia
significar uma mais ampla descriminalização, sem qualquer lei reguladora sobre
a posse e comércio das drogas.
Antes de falar em umalegalização do uso de drogas ilícitas no Brasil devemos primeiramente investirbastante na educação de nosso país. Para informarmos a todos que por venturavenham a utilizar, tenha o conhecimento dos seus males e de suas conseqüênciaspara seu desenvolvimento. Portanto, o uso indiscriminado de substancias químico(drogas) poderá envolver pessoas inocentes sem a possibilidade de ao menossaber os males que ela pode lhe ser causada. E que um dos males que a drogacausa a sociedade é a forma de sua comercialização, que deveria ser punida commais rigor e principalmente com penas mais severas para que não haja o tráfico,que acaba aliciando crianças inocentes, e principalmente, causando destruiçõesde famílias, mortes, prostituição, subornos, corrupções, roubos e diversos crimes.
Fotos do Laprata Esporte Clube
Cléber - Ivan da Bitaca - Jadir - Tião - Foguinho - Otaviano
Romeuzinho - Viano - Ivan - Willer - Zizico - Claudio - Zé Osvander
1972
Em Pé:
Eurico - Louro - Juca Davi - Mucio - Viano - Macarrão
Agachados:
Wantuil - Pregaiota - Ivan - Luiz Morgado - Zé Osvando
Tadeu, Pasteu, Alfredo, Urias, Bequinho, Claudio,
Luis Perillo, Rene Claudio, Cicinho, Dr. Rodrigo, Paulinho (cobeb)
1971
Flávio Madeira e Personalidades do Meio Político
Flávio Madeira (Superintendente do IPREMA) com Aracely de Paula (Deputado Federal), Jeová Moreira da Costa (Prefeito de Araxá) e o Jornalista Oredes Pereira.
Flávio Madeira (Superintendente do IPREMA) com Paulo Maluf (Prefeito de São Paulo) e Dr. Bertoudo Salum (Superintendente do IPREM/SP).
Flávio Madeira (Comerciante) com Gui Torres (Presidente da EMATER).
A Moringa Cientificamente Moringaceae
A Moringa oleifera pertence à família Moringaceae, que é composta apenas de um gênero (Moringa) e quatorze espécies conhecidas. Nativa do Norte da Índia, cresce atualmente em vários países dos trópicos. É um arbusto ou árvore de pequeno porte, de crescimento rápido, que alcança 12m. de altura. Possui uma copa aberta, em forma de sombrinha e usualmente um único tronco ( foto 1). As flores que emergem em panículas, ( foto 2)
são de cor creme, perfumadas, muito procuradas pelas abelhas.
A planta é conhecida por vários nomes comuns, de acordo com os diferentes usos. Para alguns, é conhecida como 'baqueta' em razão da forma dos seus frutos (foto 3) que representam um alimento básico na Índia e na África. Em algumas partes do oeste da África, é conhecida como "a melhor amiga da mãe" como uma indicação de que a população local conhece muito bem todo o seu valor. A planta produz uma diversidade de produtos valiosos dos quais as comunidades locais fazem uso por centenas, talvez milhares de anos.
A planta é conhecida por vários nomes comuns, de acordo com os diferentes usos. Para alguns, é conhecida como 'baqueta' em razão da forma dos seus frutos (foto 3) que representam um alimento básico na Índia e na África. Em algumas partes do oeste da África, é conhecida como "a melhor amiga da mãe" como uma indicação de que a população local conhece muito bem todo o seu valor. A planta produz uma diversidade de produtos valiosos dos quais as comunidades locais fazem uso por centenas, talvez milhares de anos.
Os frutos verdes, folhas, flores e sementes torradas são altamente nutritivos e consumidos em muitas partes do mundo. O óleo obtido das sementes da Moringa pode ser usado no preparo de alimentos, na fabricação de sabonetes, cosméticos e como combustível para lamparinas. A pasta resultante da extração do óleo das sementes pode ser usada como um condicionador do solo, fertilizante ou ainda na alimentação animal. Na Índia, todas as partes da planta são usadas na medicina natural, porém, a química e a farmacologia das diferentes partes da planta são ainda pouco conhecidas. Em virtude da falta de dados científicos referentes às propriedades medicinais da planta nenhuma recomendação de uso pode ser feita neste sentido.
A Moringa pode ser facilmente propagada por sementes ou por estacas. As sementes podem ser plantadas diretamente no local definitivo ou em sementeiras. Não há necessidade de nenhum tratamento prévio. A planta requer poucos tratos culturais e cresce rapidamente até uma altura de 4m. no primeiro ano. Em condições favoráveis, uma única planta pode produzir de 50 a 70 kg de frutos/ano. É uma das plantas mais úteis para a as regiões semi-áridas.
Na Índia e na África, a Moringa é encontrada crescendo em áreas próximas à cozinha e em quintais, onde as folhas são colhidas diariamente para uso em sopas, molhos e saladas. Possuem um alto conteúdo de proteína (27%) e são ricas em vitamina A e C, cálcio, ferro e fósforo. Nas regiões secas, o cultivo da Moringa é vantajoso uma vez que suas folhas podem ser colhidas quando nenhum outro vegetal fresco está disponível. As flores, só devem ser consumidas cozidas, fritas na manteiga ou misturadas a outros alimentos. Os frutos verdes são também muito nutritivos, contendo todos os aminoácidos e são preparados de forma similar às ervilhas verdes, possuindo um sabor próximo ao dos aspargos.
A análise bromatológica das sementes de Moringa, realizada no Laboratório de Nutrição Animal da Embrapa Tabuleiros Costeiros, mostrou teores de 26% de óleo, 27% de proteína e 44% de digestibilidade. Para o resíduo das sementes após a extração do óleo, o teor de proteína subiu para 34% e a digestibilidade para 56%. Estes resultados são bem promissores quando se visa o uso do resíduo das sementes na nutrição animal.
A Moringa pode ser facilmente propagada por sementes ou por estacas. As sementes podem ser plantadas diretamente no local definitivo ou em sementeiras. Não há necessidade de nenhum tratamento prévio. A planta requer poucos tratos culturais e cresce rapidamente até uma altura de 4m. no primeiro ano. Em condições favoráveis, uma única planta pode produzir de 50 a 70 kg de frutos/ano. É uma das plantas mais úteis para a as regiões semi-áridas.
Na Índia e na África, a Moringa é encontrada crescendo em áreas próximas à cozinha e em quintais, onde as folhas são colhidas diariamente para uso em sopas, molhos e saladas. Possuem um alto conteúdo de proteína (27%) e são ricas em vitamina A e C, cálcio, ferro e fósforo. Nas regiões secas, o cultivo da Moringa é vantajoso uma vez que suas folhas podem ser colhidas quando nenhum outro vegetal fresco está disponível. As flores, só devem ser consumidas cozidas, fritas na manteiga ou misturadas a outros alimentos. Os frutos verdes são também muito nutritivos, contendo todos os aminoácidos e são preparados de forma similar às ervilhas verdes, possuindo um sabor próximo ao dos aspargos.
A análise bromatológica das sementes de Moringa, realizada no Laboratório de Nutrição Animal da Embrapa Tabuleiros Costeiros, mostrou teores de 26% de óleo, 27% de proteína e 44% de digestibilidade. Para o resíduo das sementes após a extração do óleo, o teor de proteína subiu para 34% e a digestibilidade para 56%. Estes resultados são bem promissores quando se visa o uso do resíduo das sementes na nutrição animal.
PURIFICADOR NATURAL
Em alguns países em desenvolvimento, a água dos rios utilizada para consumo humano e uso doméstico em geral, pode ser altamente túrbida, particularmente na estação chuvosa, contendo material sólido em suspensão, bactérias e outros microrganismos. A cada ano, milhões de crianças poderão morrer nesses países, vítimas de infeções causadas por água impura. É necessário que se remova a maior quantidade possível desses materiais antes de usá-la para consumo. Normalmente isso é obtido pela adição de coagulantes químicos, dentro de uma seqüência de tratamento controlado. Coagulantes químicos, tais como o sulfato de alumínio, às vezes não estão disponíveis a um preço razoável para as populações dos países em desenvolvimento. Uma alternativa é o uso de coagulantes naturais, geralmente de origem vegetal, para promover a coagulação de tais partículas.
As descobertas recentes do uso de sementes trituradas de M. oleifera para a purificação de água, a um custo de apenas uma fração do tratamento químico convencional, constitui uma alternativa da mais alta importância. Em relação à remoção de bactérias, reduções na ordem de 90-99% têm sido relatadas na literatura. Deve ser observado, porém, que o uso do tratamento com sementes, assim como o de outros coagulantes naturais e químicos, não produz água purificada. O risco de infecção pode ser altamente reduzido e a água passa a ser considerada potável. Portanto, alguma forma de desinfecção, tal como fervura, é recomendada.
Em um projeto piloto para tratamento de água em Malawi, na África, foi constatado que enquanto o alumínio é eficiente como coagulante apenas em uma faixa restrita de níveis de pH da água a ser tratada, as sementes de Moringa atuam independentemente do pH, constituindo-se em uma vantagem a mais em países em desenvolvimento, onde normalmente não é possível controlar efetivamente o pH antes da coagulação. Tais sementes podem ser usadas no tratamento de água, abrindo possibilidades que asseguram que os países emergentes possam ter água saudável, limpa e potável e para o uso doméstico. Poderão, sem duvida, se transformar numa solução para reduzir a incidência de doenças provocadas por água impura, que representam uma das principais causas que levam à alta incidência de morte.
Há relatos, na literatura, da introdução de M. oleifera em alguns estados do Brasil a partir de 1950. Porém, como o seu potencial não era bem conhecido, a planta foi usada apenas como ornamental.
A Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Aracaju, Sergipe, em um trabalho pioneiro, vem realizando um estudo preliminar com plantas de M. oleifera, relativo ao seu comportamento nas condições climáticas da região. O interesse pela potencialidade da planta vem crescendo consideravelmente na comunidade e um programa de produção de mudas já está em andamento. O plantio de mudas de M. oleifera nas estações experimentais deste Centro também já foi iniciado para que se constituam bancos de semente de futuros de programas de aproveitamento da planta como fonte de alimento e purificador natural de água para as populações das áreas sujeitas à secas.
Além de conter alto teor de vitamina A e C, cálcio, ferro e fósforo, a planta pode ser usada como purificador da água.
Maria Salete Rangel é bióloga e pesquisadora da Embrapa - Tabuleiros Costeiros - Aracajú - SE
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